Não
faz muito tempo que o direito das crianças a ter uma infância foi
reconhecido. Infância esta na qual o ser criança se caracteriza
pela expressão de vontades, desejos, necessidades, próprios desta
fase da vida.
A
concepção de infância que os adultos têm determina em grande
medida o que escolhemos para as crianças. Segundo a Teoria
Histórico-Cultural, as crianças deveriam todos os dias participar
de atividades lúdicas, práticas e plásticas. Temos privilegiado
isso? Pouco, com certeza. Por isso, pensar, planejar, prever ações
que resultem em experiências de natureza plástica, prática e
lúdica pode nos levar a possibilitar que elas se realizem. O
planejamento de ações nesse sentido com e para crianças exige que tenhamos os materiais à mão, o ambiente
propício e facilitador e adultos dispostos a se envolver na sua
realização.
As
crianças encontram grande satisfação e prazer nas brincadeiras que
envolvem água, tintas, massas e melecas. Às vezes colocar na boca
faz parte do reconhecimento desses materiais por tratar-se de
crianças que estão descobrindo o mundo. Toda ação da criança em
busca de experimentar a textura, a cor e o sabor são perfeitamente
previsíveis e devem fazer parte da vivência da atividade. Por isso,
planejar momentos de contato com materiais e oferecê-los ao ar
livre, mediante o arranjo do ambiente, dos materiais é muito
importante se acreditamos que a infância pode ser vivida
intensamente quando adultos possibilitam as experiências.
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