Já é tarde... preciso dormir mas esta história tenho de contar hoje ainda.
Conheci um professor, doutor em Educação Infantil, mas eu não sabia disso naquela manhã.
Nossa equipe de Educação Infantil da Secretaria de Educação foi visitar a Secretaria onde ele era um dos diretores. Fomos ciceroneados em visita a três Centros de Educação Infantil e depois recebidos na Secretaria de Educação. Passamos o dia com Altino José Martins Filho, autor da tese: "Minúcias da vida cotidiana no fazer-fazendo da docência na educação infantil", defendida no primeiro semestre deste ano, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob a orientação da Profª. Drª Maria Carmen Barbosa. De novo ela, a sensível Lica, como seus orientandos intimamente a chamam.
Voltamos para nosso município naquele dia e eu ignorando com quem tínhamos passado o dia, porque, às vezes, não procuramos nos ater ao nome completo de uma pessoa. Foi por isso que eu só soube que tinha conhecido o autor da tese que li no fim de semana passado, como quem devora um romance de Vitor Hugo ou de José Saramago, meus autores favoritos, na segunda pela manhã, quando minha colega leu o nome completo de quem havia acordado em nos receber como visitantes.
São tantas as passagens que mexeram comigo na pesquisa de Martins Filho mas por hora, pelo adiantado de meu cansaço hoje, só quero deixar uma ideia que encontrei no texto deste autor: a de que o cuidado é inerente à profissão de professor\a de educação infantil. Mas a supervalorização da dimensão cognitiva é tão difundida na sociedade ocidental que ao cuidarmos de nossas crianças pensamos que a desativamos, só a retomando quando voltamos a desenvolver as propostas ditas de "cunho pedagógico".
Sinto-me compelida a compartilhar mais de minhas reflexões em função da leitura do trabalho do professor Altino. Durmo com a vontade e sei que vou acordar perseguindo a oportunidade.
Dedico este texto a minha amiga e colega de trabalho Cármen, que não foi conosco em visita mas é testemunha do que um deslocamento geográfico pode provocar numa professora quando o desejo a move.
Voltamos para nosso município naquele dia e eu ignorando com quem tínhamos passado o dia, porque, às vezes, não procuramos nos ater ao nome completo de uma pessoa. Foi por isso que eu só soube que tinha conhecido o autor da tese que li no fim de semana passado, como quem devora um romance de Vitor Hugo ou de José Saramago, meus autores favoritos, na segunda pela manhã, quando minha colega leu o nome completo de quem havia acordado em nos receber como visitantes.
Sinto-me compelida a compartilhar mais de minhas reflexões em função da leitura do trabalho do professor Altino. Durmo com a vontade e sei que vou acordar perseguindo a oportunidade.
Dedico este texto a minha amiga e colega de trabalho Cármen, que não foi conosco em visita mas é testemunha do que um deslocamento geográfico pode provocar numa professora quando o desejo a move.